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ANÇÃ FC - PAMPILHOSENSE
Quartos de Final da Taça AF Coimbra
Complexo Desportivo de Ançã
Assistência: cerca de 500 espetadores
Árbitro: Daniela Simões
Assistentes: Mário Serrano e Flávio Fonseca
Ao intervalo: 2-0
Pampilhosense:
Kiko, Seco, Miguel Rocha, Ricardo Santiago, Flávio Salgado, Koné, Bruno Santos (7Ladeira 74’), Erick Gabriel (Dany Cueto 60’), João Luz (Rica 60’), Curvelo e Henrique.
Suplentes não utilizados: Tibúrcio, Cristiano, Luís Silva e Frédéric Tang
Trinador: Carlos Alegre
Ançã FC:
Ivo, Mariano Batista, Nuno Pereira, Bernardo, Hugo Parreiral, Will, Rui Barreto (Trindade 90’), David Almeida (Pepe 78’), João Pinto (Batista 60’), André Gonçalo (Fatia 78’) e João Marques.
Suplentes não utilizados: Miguel Santos e Fábio Rodrigues
Treinador: João Pedro Duarte
Ação Disciplinar
Amarelos: Erick Gabriel 43’ Kiko 67’, Seco 67’ e Ladeira 87’ (Pampilhosense); Ivo 37’, Bernardo 67’ e Hugo Parreiral 82’ (Ançã FC)
Golos: Rica 90+5’ (Pampilhosense); Bernardo 19’ e João Marques 21’ (Ançã FC)
Em jogo a contar para os quartos de final da taça, quis o sorteio que se encontrassem os líderes das duas series, Pampilhosense e Ançã FC, emblemas com aspirações para esta prova. Com casa cheia, estavam reunidos todos os ingredientes para se assistir a uma boa partida de futebol.
Os primeiros minutos no encontro foram de estudo mútuo, sem que ninguém assumisse com clareza as despesas do jogo. Até que aos 17’ a formação da casa deixa um primeiro aviso: bola colocada ao segundo poste e André Gonçalo rematou ao poste da baliza de Kiko. Dois minutos depois (19’), a formação da casa vai mesmo chegar à vantagem na sequência de um pontapé de canto trabalhado para o segundo poste, onde apareceu Nuno Pereira a oferecer o golo a Bernardo. O golo perturbou a formação serrana que pouco depois, aos 21’, vê o adversário aumentar a vantagem! Mariano Batista tentou afastar a bola, mas acaba por servir João Marques que, do meio da rua, não pediu licença para rematar e de primeira fez um fantástico golo. A perder por 2-0, o Pampilhosense não conseguia colocar a intensidade que o jogo estava a exigir e com isso tardava em esboçar uma reação. O Ançã FC manteve a mesma toada e chegou ao intervalo a vencer por 2-0.
A equipa do Pampilhosense veio do descanso com outra postura e, aos 47’, Henrique aproveita um mau passe para rematar com muito perigoso. Os serranos instalaram-se no meio campo adversário, tiveram mais bola, mas sem conseguir criar claras oportunidades de golo, perante um Ançã FC bem organizado defensivamente. Com o passar dos minutos o Pampilhosense arriscou mais, enquanto o Ançã FC respondia com rápidas transições que iam pondo em sentido a formação visitante. Aos 80’ o terceiro golo fica perto de acontecer, uma vez mais através de uma rápida jogada de ataque, com Pepe a servir João Marques para este obrigar Kko a uma excelente defesa. Aos 90’ Mariano Batista quase surpreende Kiko num pontapé de canto direto, a bola foi ao poste da baliza. Já em período de compensação (90+5’), o Pampilhosense ainda consegue reduzir com Rica, depois de um livre, a surgir ao segundo poste a cabecear com sucesso. O golo ainda fez acreditar, mas o tempo já era escasso e o Ançã FC acabou por segurar a passagem às meias-finais da Taça AFC.
A equipa serrana não esteve bem no primeiro tempo e duas desatenções custaram caro. Na segunda metade os pampilhosenses tentaram instalar-se no meio campo adversário, mas os donos da casa foram muito competentes ao nível da organização defensiva e com transições rápidas para o ataque colocavam em sentido o guardião Kiko. A reação pampilhosense (golo) chegou tarde e assim a equipa despede-se de um dos objetivos da temporada.
Arbitragem regular.
Resultados:
Ançã FC 2-1 Pampilhosense
Tourizense 2-3 (AP) Lagares da Beira
Os Marialvas 6-0 Poiares
Carapinheirense 2-0 Sanjoanense
COVA-GALA - PAMPILHOSENSE
Oitavos de Final da Taça da AF Coimbra
Complexo Desportivo da Praia da Leirosa
Assistência: Cerca de 80 espetadores
Árbitro: Hugo Rebelo
Assistentes: José Costa e Célia Gonçalves
Ao intervalo: 0-0
Pampilhosense:
Kiko, Seco, Ricardo Santigo, Miguel Rocha, Ladeira, Koné, Bruno Santos, Dani Cueto (Deco 55’), Bruno Santos, João Luz (Cristiano 116’), Henrique (Márcio Machado 119’) e Curvelo (Frédéric Tang 105’).
Suplentes não utilizados: Tibúrcio
Treinador: Carlos Alegre
Cova-Gala:
Pedro Duarte, Copinho (Nelson 105’), Rodrigo, Soqueiro (Leandro 66’), Bruno, João Pedro, Tuka, Gonçalo (Tiago Marques 45’), João Vasco, João Daniel (Sandro 70’) e Mané (Rui Lemos 45’).
Suplentes não utilizados:
Treinador: João Camarão
Ação Disciplinar
Amarelos: Bruno Santos 73’, Curvelo 75’ e Seco 116’ (Pampilhosense); Gonçalo 35’, Tiago Marques 62’, Tuka 103’ e Rodrigo 112’ (Cova-Gala)
Golos
Dani Cueto 48’ (P) e João Luz 100’ (Pampilhosense); Tiago Marques 86’ (Cova-Gala)
Em jogo para os oitavos-de-final da Taça AF Coimbra, ditou a sorte que os extremos do distrito se tocassem, com o Pampilhosense a viajar até ao concelho da Figueira da Foz para defrontar o Cova-Gala. Os serranos, com aspirações na prova, queriam evitar surpresas perante um adversário que milita na 1ª Distrital, mas o Cova-Gala com o seu característico espírito guerreiro estava apostado em surpreender.
Perante um conjunto muito fechado o Pampilhosense, na primeira meia hora, sentiu dificuldades para furar a última barreira defensiva do Cova-Gala. Mesmo assim, aos 14’, a equipa visitante fica perto do golo, depois de Bruno Santos lançar Henrique e este, isolado pela esquerda, a obrigar o guardião Pedro Duarte à primeira boa intervenção num jogo em que, provavelmente, foi o melhor em campo. Os serranos tentaram acelerar o seu jogo e começaram a criar várias situações de perigo. Aos 29’, depois de um bom entendimento coletivo, Ladeira foi a linha final e serviu Curvelo que, na pequena área, rematou para defesa de Pedro Duarte. Pouco depois, aos 34’, Curvelo surge isolado em zona frontal, é travado por um adversário, mas ainda consegue finalizar (embora de forma tímida), Pedro Duarte voltou a ser barreira e o árbitro da partida assinalou a infração atrás, mas não expulsou o defensor da casa! Ao intervalo o nulo começava a penalizar a ineficácia atacante do Pampilhosense.
Na segunda metade o Pampilhosense entrou com maior determinação e aos 48’ Dani Cueto é derrubado no interior da grande área, penalidade indiscutível que o mesmo jogador não perdoou e colocou o Pampilhosense na frente do marcador. Este golo podia desbloquear o jogo e empurrar a equipa serrana para um resultado tranquilo. E assim teria sido, se do outro lado não estivesse um guarda-redes em tarde muito inspirada que continuava a negar golos “feitos” ao Pampilhosense. Foi assim aos 73’ com Bruno Santos a cobrar um livre direto e Pedro Duarte e voar e com uma palmada na bola a evitar um golo “cantado”. No minuto seguinte Curvelo voltou a surgir isolado em zona frontal, mas, com toda a equipa a gritar golo, a bola sai rente ao poste da baliza de Pedro Duarte que, mais uma vez, ainda a desviou ao de leve. Aos 76’ foi a vez de João Luz embater no muro Pedro Duarte que, com nova defesa, mantém a sua equipa na discussão da eliminatória! E como quem não marca normalmente sofre, o Cova-Gala, aos 86’, vai chegar à igualdade na sequência de um canto curto marcado para o segundo poste, depois à boca da baliza Tiago Marques fez a igualdade. Foi um balde de água fria já na reta final, mas o Pampilhosense ainda teve forças para voltar a criar perigo, no entanto o desfecho foi o mesmo! Aos 90’ Curvelo volta a fugir à defensiva adversaria, mas não ultrapassa Pedro Duarte que defendeu o primeiro remate, defendeu a recarga e, à terceira tentativa do avançado serrano, viu a bola sair ao lado da baliza! O jogo foi para prolongamento.
No prolongamento a equipa serrana foi mais calculista e, aos 100, João Luz, de livre direto, consegue enganar Pedro Duarte e, finalmente, fazer o golo que colocava a sua equipa a vencer por 2-1! Até ao final, e com as duas equipas já muito desgastadas fisicamente, o Pampilhosense geriu o jogo e segurou o resultado que permite à equipa passar para a fase seguinte.
Num jogo difícil, perante uma equipa muito lutadora (por vezes até demais, com entradas a roçar a agressão), o Pampilhosense conseguiu atingir o principal objetivo que era seguir em frente. Foi só no prolongamento, é um facto, mas foi como castigo a pagar depois de tantas oportunidades desperdiçadas.
A equipa de arbitragem foi inconstante. Em vários momentos permitiu, de forma serena, ao conjunto da casa entradas mais duras. Mas os equívocos não ficaram por aqui!
Resultados:
Naval 1983 1-1 (6-7 GP) Os Marialvas
Jeremias (Nav); João Garrido (Mar)
Sourense 1-3 Carapinheirense
Cova-Gala 1-2 (AP) Pampilhosense
Tiago Marques (CV); Dani Cuero e João Luz
Lagares da Beira 2-0 Penelense
Sanjoanense 4-2 Brasfemes
Tourizense 2-1 (AP) Nogueirense
Vigor Mocidade 1-2 Poiares
Luís Borges (VM); Ricky e Ricardo Figueiredo (ADP)
União FC 1-3 Ançã FC
Marcos (UFC); João Marques, Batista e Pinto (AFC)
Quartos-de-Final (23-01-2022):
Tourizense SAD – Lagares da Beira
Ançã FC – Pampilhosense
Carapinheirense – Sanjoanense
Os Marialvas – Poiares
PAMPILHOSENSE - OS ÁGUIAS
II Eliminatória da Taça AF Coimbra
Estádio Municipal de Pampilhosa da Serra
Assistência: Cerca de 200 pessoas
Árbitro: Vera Esteves
Assistentes: Ana Murta e Diogo Torres
Ao intervalo: 4-0
Pampilhosense:
Tibúrcio, Seco (Deco 51’), Koné, Miguel Rocha, Ladeira, Bruno Santos, Dani Rodriguez, Igor Gouvea (Márcio Machado 80’), João Luz, Henrique e Curvelo.
Suplentes não utilizados: Kiko, Cristiano, Luís Silva e Flávio Salgado
Treinador: Carlos Alegre
Os Águias:
Caixinha, Juliano, João Ferreira, Batista, Rui Ramalho, Zé Leite, André Ângelo, Daniel Fernandes, Ruben Marques (Luís Morais 87’), João Lima (João Ribeiro 87’) e Raphael (Pedro Brás 63’).
Suplentes não utilizados: Vítor Badio, Rafael Gonçalves e Mário Júnior
Treinador: Carlos Silva
Ação Disciplinar
Amarelos:
Miguel Rocha 37’ (Pampilhosense); Zé Leite 32’ e Batista 67’ (Os Águias)
Golos:
Henrique 27’, 35’ e 76’, Ladeira 30’, Curvelo 38’ e 90+1’ e Bruno Santos 65’ (Pampilhosense); Ruben Marques 68’ (Os Águias)
Em jogo a contar para a Taça AF Coimbra defrontavam-se duas equipas de divisões diferentes, mas com objetivos iguais: seguir em frente na prova. Os serranos tinham obrigação de confirmar o seu favoritismo, enquanto o conjunto de Arazede aspirava a surpreender.
O jogo iniciou algo mastigado, mas aos poucos o Pampilhosense foi, com naturalidade, apoderando-se do meio campo adversário. Aos 10’ Henrique deu o primeiro sinal com um remate ao poste, pouco depois do quarto de hora foi a vez de Bruno Santos, do meio da rua, ameaçar. E no espaço de, praticamente, 10’ o Pampilhosense resolveu a eliminatória! Aos 27’ João Luz lançou Henrique e este não perdoou e colocou o Pampilhosense na frente do marcador. Três minutos depois Seco cruzou e o guardião forasteiro afastou para perto, Ladeira aproveitou e, de cabeça, fez o 2-0. Aos 35’, na sequência de um livre lateral, Henrique aproveitou um ressalto de bola e fez o 3-0. Pouco depois, aos 38’, numa boa jogada de entendimento entre Igor Gouvea e Curvelo, este último concluiu com êxito e faz o 4-0!
Na segunda metade e com o jogo praticamente decidido o Pampilhosense levantou um pouco o pé do acelerador. Mesmo assim, aos 65’, Bruno Santos surpreendeu tudo e todos e, de canto direto, fez o 5-0. A formação d’Os Águias tentou reagir, Batista, e por duas ocasiões, obrigou Tibúrcio a duas defesas apertadas, pelo meio Ruben Marques de cabeça, depois de um canto, apontou o tento de honra da equipa visitante (68’). A formação serrana votou a assentar o seu jogo e aumentou os tons da goleada. Aos 76’ Henrique aproveitou um ressalto dentro da área e fez o 6-1 obtendo, assim, um hat-trick. A conta fechou já em período de compensação depois de Henrique e Curvelo desenharem uma boa jogada com este último a bisar no encontro.
A equipa serrana resolveu o encontro no primeiro tempo e, assim, evitou ser surpreendida em sua casa. Na próxima fase o Pampilhosense defronta o Cova-Gala. Já a formação de Arazede jogou o “jogo pelo jogo” e, talvez por tentar jogar um futebol positivo, pagou a fatura com um resultado mais pesado.
Trabalho regular da equipa de arbitragem.
Resultados:
Lousanense 2-3 Penelense
Os Marialvas 3-1 Sepins
Pampilhosense 7-1 Os Águias
Brasfemes 2-1 Mirandense
Académica OAF 1-2 Carapinheirense
União FC 4-0 Eirense
Vigor Mocidade 1-0 Mocidade FC
Cova Gala 2-1 Atl. Arganil
Sourense 3-1 Tocha
Académica SF 2-3 Nogueirense
Vinha da Rainha 0-2 Sanjoanense
Tourizense SAD 1-0 Ac. Gândaras
Adémia 1-8 Ançã FC
Naval 1893 4-0 União 1919 B
Lagares da Beira 1-1 (5-4gp) Moinhos
O Pampilhosense ficou hoje a conhecer o seu adversário para a II Eliminatória da Taça da AF Coimbra, ronda a jogar no dia 5 de outubro. Ditou o sorteio que o conjunto serrano vá receber “Os Águias”, equipa que milita na 1ª Divisão Distrital Série B. Em caso de vitória o Pampilhosense irá defrontar na eliminatória seguinte o vencedor do jogo entre Cova-Gala - Atl. Arganil
União FC – Eirense
Vigor Mocidade – Mocidade FC
Tourizense – Ac. Gândaras
Académica OAF B – Carapinheirense
Brasfemes – Mirandense
Académica SF – Nogueirense
Naval 1893 – União 1919 B
Lousanense – Penelense
Cova Gala – Atl. Arganil
Sourense – Tocha
Lagares da Beira – Moinhos
Pampilhosense – Os Águias
Poiares – Touring 1970
Os Marialvas – Sepins
Vinha da Rainha – Sanjoanense
Adémia – Ançã FC
PAMPILHOSENSE - VIGOR MOCIDADE
Oitavos de Final da Taça AF Coimbra
Estádio Municipal de Pampilhosa da Serra
Assistência: cerca de 100 espetadores
Árbitro: Pedro Tomás
Assistentes: João Abreu e Miguel Soares
Ao intervalo: 0-0
Pampilhosense:
Kiko, Abel, Guimar, Abi Dju, Flávio Salgado (Moacir 105’), Ronaldo, Yekine (Will 64’), Miguel Barreto (Rodrigo Lima 97’), Ricardo Figueiredo (Henrique 61’), Amândio e Ricky.
Suplentes não utilizados: Cédric, Cristiano e Márcio Augusto
Treinador: Carlos Alegre
Vigor Mocidade:
João Cruz, Portugal (Estanqueiro 66’), Samuel, Eric, Tiago Gomes (Diogo Barreto 120’), Amaral, Diogo Batista (Marco 113’), Fachada, Paganini, Rafa (Marcos 57’) e Hugo Amado.
Suplentes não utilizados: Manu, Bernardo e João Teixeira
Treinador: Rafael Silva
Ação disciplinar:
Amarelos: Yekine 32’, Ronaldo 70’, Flávio Salgado 82’, Guimar 110’, Henrique 119’ e Ricky 120’ (Pampilhosense); Rafa 37’ e Amaral 96’ (Vigor Mocidade)
Penaltis:
Ricky, Abel, Guimar, Amândio (falhou) e Ronaldo (falhou) (Pampilhosense); Hugo Amado, Amaral, Estanqueiro e Diogo Barreto (Vigor Mocidade)
Pampilhosense e Vigor Mocidade era um dos jogos mais quentes desta ronda da taça. As duas equipas com pretensões na prova queriam seguir em frente, mas um tinha que ficar pelo caminho.
Entrou muito bem o conjunto da casa que nos primeiros minutos levou perigo à baliza de João Cruz através da meia distância. Logo aos 3’ Amândio rematou e fez a bola passar muito perto do poste esquerdo da baliza; aos 5’ foi Abel a cruzar de forma traiçoeira obrigando João Cruz a aplicar-se com defesa para a trave e, aos 15’, novamente Amândio a rematar de longe e João Cruz a responder com uma excelente intervenção. A equipa do Vigo Mocidade não conseguia responder com situações de golo e o Pampilhosense voltaria, aos 43’, a estar perto de marcar depois de uma boa jogada com Ricardo Figueiredo a servir Ricky para este concluir obrigar João Cruz a mais uma bela intervenção. Ao intervalo o nulo era um resultado injusto para as hostes serranas.
Na segunda metade o Vigor Mocidade tentou dar um ar da sua graça, mas primeiro foi o Pampilhosense, uma vez mais, aos 62’, a estar perto de marcar através de Henrique que, acabado de entrar e à entrada da pequena área, rematou ao lado. Foi preciso esperar até aos 68’ para se assistir ao primeiro lance de perigo por parte dos forasteiros, com Hugo Amado, de livre direto, obrigar a Kiko a uma defesa atenta. O jogo entrou numa fase um pouco mais dividida e, em muitos momentos, partido, mas o 90’ chegaram sem golos e as equipas foram para tempo extra.
Nessa fase a primeira situação de perigo surgiu aos 107’, para o Vigor Mocidade, e novamente de bola parada, já que em lances corridos os visitantes não conseguiam construir oportunidades de golo. Novamente através dos pés de Hugo Amado que cobrou um livre direto e Kiko, atento, fez uma excelente defesa. O jogo caminhava a passos largos para as grandes penalidades mas antes, aos 119’, surge o caso do jogo com Henrique a entrar dentro da grande área e, com a pressão de dois defesas contrários e do guardião João Cruz, é derrubado sem que seja assinalada qualquer infração.
Sendo assim e depois de 120’ sem golos, a eliminatória teve de ser decidida nas grandes penalidades e, da marca do 11m, o Vigor Mocidade foi mais competente ao não falhar nenhuma, enquanto o Pampilhosense atirou duas ao lado! Os visitantes venceram por 4-3!
Um resultado amargo para as hostes serranas já que foi o Pampilhosense quem melhor esteve ao longo dos 120’. Perante um Vigor Mocidade com bons valores individuais, mas que em muitos momentos jogou mais na expetativa, com um bloco mais baixo e em busca de explorar os ataques rápidos e erros do adversário. A turma da casa não conseguiu marcar, os visitantes também não e a eliminatória acabou por ser decidida nas grandes penalidades, onde o Vigor Mocidade foi mais competente.
Não foi uma tarde feliz para Pedro Tomás e seus assistentes! O trio de arbitragem errou muito, em prejuízo das duas equipas, mas há dois lances capitais em que os serranos têm mais razões de queixa. Aos 37’ Rafa têm uma entrada muito dura sobre Ronaldo que poderia perfeitamente ter valido o cartão vermelho! Só resultou em amarelo e poucos minutos depois, o mesmo jogador, evita um ataque promissor do adversário cortando a bola com o braço, nesse lance ficou por mostrar o segundo amarelo! No ultimo minuto do encontro, no lance de maiores protestos, Henrique entrou na área, é pressionado por dois defesas contrários e derrubado por uma entrada tempestiva do guarda-redes João Cruz! Pedro Tomás nada assinalada e ainda teve o desplante de admoestar o jogador serrano com amarelo por simulação!
Resultados:
Mocidade FC 1-3 Os Marialvas
Naval 1893 3-2 Nogueirense
Lagares da Beira 5-1 União 1919
Eirense 3-2 Poiares (ap)
Ançã FC 4-2 Brasfemes
Vinha da Rainha 0-3 Carapinheirense
Pampilhosense (3) 0-0 (4) Vigor Mocidade (GP)
Cova Gala 1-2 Penelense
Já são conhecidos os jogos referentes aos oitavos-de-final da Taça AF Coimbra a realizar dia 17 de novembro. Depois de eliminar o Tocha na ronda anterior, o sorteio ditou que os serranos voltarão a defrontar uma das melhores equipas deste campeonato, o Vigor Mocidade. Um adversário com aspirações ao titulo e que, portanto, advinha um elevado grau de dificuldade para o Pampilhosense. Os homens de Fala eliminaram o Atl. Arganil na eliminatória anterior por 4-0.
Também foi definido o emparelhamento até à final da competição e vencedor deste encontro defrontará, em casa, o vencedor do desafio Lagares da Beira – União 1919.
Confere todos os jogos:
Oitavos de Final Taça AF Coimbra:
Eirense – Poiares
Pampilhosense – Vigor Mocidade
Lagares da Beira – União 1919
Vinha da Rainha – Carapinheirense
Naval 1893 – Nogueirense
Mocidade FC – Os Marialvas
Ançã FC – Brasfemes
Cova Gala – Lousanense ou Penelense
PAMPILHOSENSE - TOCHA
2ª eliminatória da Taça AF Coimbra
Estádio Municipal de Pampilhosa da Serra
Assistência: cerca de 150 espetadores
Árbitro: Nuno Guerra
Assistentes: Rui Grilo e João Veiga
Ao intervalo: 0-1
Pampilhosense:
Kiko, Abel, Guimar, Abi Dju, Flávio Salgado, Yekini (Ronaldo 65’), Will (Miguel Barreto 65’), Ricky, Amândio (Cristiano 119’), Ricardo Figueiredo (Rodrigo Lima 105’) e Moacir.
Suplentes não utilizados: Cédric, Luís Ramos e Gabriel.
Treinador: Carlos Alegre
Tocha:
Diogo, Cesar (Gravato 90’), Kanu, Matheus, Juninho, Joel, Sassa (Guimba 63’), Gil (Cadu 75’), Gonçalo, João Silva (Chico 90’) e Sané.
Suplentes não utilizados: Henrique, Fatia e Jonatan
Treinador: Davide Dias
Ação Disciplinar:
Amarelos: Abi Dju 32’, Ronaldo 79’, Rodrigo Lima 107’ e Amândio 114’ (Pampilhosense); Sané 25’, Gonçalo 51’, Gil 54’, Kanu 66’, Guimba 90’+4, Gonçalo 92’ e Matheus 100’ (Tocha).
Golos: Miguel Barreto 75’ e Amândio 114’ (Pampilhosense); Gonçalo 7’ (Tocha).
Quis a sorte que na segunda ronda da Taça os extremos do distrito se tocassem para, talvez, acontecer o jogo grande desta eliminatória. O Tocha, a realizar um grande arranque de temporada só com vitórias, viajava desde da praia até à serra onde iria encontrar um Pampilhosense disposto a seguir em frente num jogo que prometia fortes emoções, o que se veio a concretizar.
Arrancou mais forte a equipa do Tocha que logo aos 7’ saiu na frente do marcador. Numa jogada que, curiosamente, começou com uma situação de perigo junto da baliza visitante, o Tocha saiu numa rápida transição através de um pontapé longo, Yekini na defensiva serrana mediu mal o atraso para Kiko e, pelo meio, apareceu Gonçalo a intrometeu-se para fazer o primeiro golo no desafio. O Pampilhosense tentou reagir, equilibrou, mas as oportunidades de perigo foram nulas. Em vantagem o Tocha tentou gerir e também não criou mais ocasiões no primeiro tempo. Estava-se a assistir a um jogo muito amarrado!
Depois de uma primeira metade de muito equilíbrio e sem oportunidades, à exceção do golo, a emoção surgiu no segundo tempo. O Pampilhosense tentou subir no terreno, mas foi o Tocha a criar algum perigo num remate de fora da grande área de Gil que passou perto do poste esquerdo da baliza de Kiko. Os serranos tinham que correr atrás do prejuízo e, aos 75’, conseguem chegar à igualdade numa boa jogada de ataque. Foi Ricardo Figueiredo que apareceu na cara de Diogo, para defesa deste, no entanto a bola sobrou para Miguel Barreto que, na recarga, não perdoou. Até final o Tocha tentou responder e constrói duas boas situações. A primeira aos 81’ com Sané a receber um passe atrasado e, na passada, a rematar por cima da baliza. A segunda já aos 89’ num remate de fora da grande área de Cadu para uma boa defesa de Kiko. O final do tempo regulamentar chegou e, com o empate a persistir, as equipas foram forçadas a horas-extra.
No prolongamento o equilíbrio voltou a ser a toada do jogo e as oportunidades de golo surgiram só na segunda metade. Aos 113’, na sequência de um livre direto, o Tocha esteve muito perto do golo com Kanu a cobrar para uma grande defesa de Kiko para a trave da sua baliza. Na jogada seguinte o Pampilhosense saiu para o ataque e Amândio, do meio da rua, encheu-se de fé e disparou para o fundo da baliza de Diogo. Até final apenas nota para a ultima jogada do jogo, com o Tocha a sair rápido pela esquerda, um cruzamento largo e Matheus, ao segundo poste, a cabecear a lado.
Assistiu-se a uma boa partida de futebol com duas equipas em busca de prosseguir na competição. A formação do Tocha saiu na frente, mas na segunda parte o Pampilhosense respondeu e restabeleceu a igualdade, resultado com que se chegou ao final dos 90’. No prolongamento os serranos demostraram boa frescura física, embora se pudesse pensar o contrário, e consumaram a cambalhota no marcador num grande pontapé de Amândio.
Num jogo difícil de dirigir o trabalho da equipa de arbitragem não esta isenta de erros, pareceu-nos ser demasiado benevolente a nível disciplinar a alguns jogadores do Tocha.
Resultados:
Pampilhosense 2-1 (ap) Tocha
Miguel Barreto e Amândio (GDP); Gonçalo (UDT)
Cova Gala 3-1 São Silvestre
Moinhos 2-4 Lagares da Beira
Eirense 2-1 União FC
João Marques e Tamblé (UCE); Bernardo (UFC)
Vigor Mocidade 4-0 Atl. Arganil
Fachada (2), Marco e Estanqueiro
Académica SF 1-2 Poiares
Veríssimo (pb) (AAC SF); Jorge (ADP)
Nogueirense 3-0 Académica OAB B
Wasaki, Igor e Carlos
Mocidade FC 4-3 Ac. Gândaras
Naval 1893 4-0 Pedrulhense
César, Maranata, Amorim e Christian
Mirandense 1-2 Vinha da Rainha
Vinicius (AM); Dani e Mário João (VR)
Ançã FC 2-0 Tourizense
Válter Silva e Pétô
União 1919 5-2 (ap) Febres
José Augusto (2), Alex, Luís e Mário (U19); Marcelo e Álvaro (Feb)
Brasfemes 3-2 Os Águias
Carapinheirense 2-0 Ribeirense
André e Gonçalo
Os Marialvas 6-0 Esperança
Bita (2), Rasteiro (2) e Carlitos (2)
Penelense – Lousanense (adiado)
CONDEIXA 3-0 SOURENSE
Final da Taça AF Coimbra
Estádio Municipal de Pampilhosa da Serra
Assistência: cerca de 600 espetadores
Árbitro: Pedro Nascimento
Auxiliares: Gonçalo Esteves e Pedro Silva
4º Árbitro: José Castanheira
Ao intervalo: 0-0
Condeixa:
Manu, Rafa, Wilson, Crachat, Sarmento, Hugo Amado, Essien Suraj (Zito 90’), André Gonçalo (Hugo Oliveira 75’), Leo Teixeira (Henrique 63’), João Olavo e Rui Pereira.
Suplentes não utilizados: Manu Lopes, Ruben e Rodolfo Lourenço
Treinador: Pedro Ilharco
Sourense:
Igor, Cristian (Relvão 80’), Rui Daniel, Amaral, Eric, Tavares, Quaresma (Marco 85’), Mário Brito (Fábio Pacheco 61’), Fachada, China e Rui Miguel.
Suplentes não utilizados: Cerveira
Treinador: Vítor Gouveia
Amarelos: Leo Teixeira 32’, Cristian 32’ e Fábio Pacheco 71’
Golos: Rafa 46’, João Olavo 77’ e Essien Suraj 88’
O nosso Estádio recebeu no passado domingo a final da Taça AF Coimbra entre Condeixa e Sourense. Num dia de festa, com excelente organização, a equipa de Condeixa foi quem saiu a sorrir e, com um triunfo por 3-0, juntou a conquista da Taça AFC ao triunfo no campeonato.
Assistiu-se a uma primeira metade em que os homens de Soure foram um pouco melhores, mas sem golos, de parte a parte. No segundo tempo a equipa de Condeixa foi mais forte e, depois de marcar cedo, arrancou para uma exibição concludente e esclarecedora, conseguindo vencer por 3-0. Assim a equipa de Condeixa, que relembramos afastou o Pampilhosense nas meias-finais, conquistou uma saborosa dobradinha.
As duas equipas estão de parabéns pela forma com que, ao longo do dia, demonstraram um enorme espirito de fair-play, valorizando a modalidade e o troféu em disputa. Também os muitos adeptos que estiveram presentes, souberam estar à altura da festa e do momento. O trabalho da equipa de arbitragem foi exemplar.
De salientar a presença das mais altas figuras autárquicas de Pampilhosa da Serra, Condeixa-a-Nova e Soure, presidente da AF Coimbra e vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol.
A receita de bilheteira proveniente do jogo, reverteu a favor dos Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra.
A nossa casa irá receber, no próximo domingo, a Final da Taça AF Coimbra em futebol, um encontro que irá colocar frente a frente o Clube Condeixa ao Grupo Desportivo Sourense. A receita deste desafio reverte aos Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra.
Que seja um bom espetáculo e uma bonita festa. Boa sorte para as duas equipas e sejam bem vidas ao Estádio Municipal de Pampilhosa da Serra.
PAMPILHOSENSE - CONDEIXA
Meia-Final da Taça AF Coimbra
Estádio Municipal de Pampilhosa da Serra
Assistência: cerca de 300 espetadores
Árbitro: Cátia Tavares
Auxiliares: Manuel Rosa e Gonçalo Cancela
Ao intervalo: 1-0
Pampilhosense:
Cédric, Abel, Renato (Kiko 88’), Carlos Lima, Amândio, Rafa, Ronaldo, Miguel Barreto (Kiko Dias 73’), Will, Ricky e Dias.
Suplentes não utilizados: kiko, Cristiano, Rola, Seco, Luís Ramos e Rui Velho.
Treinador: Carlos Alegre
Condeixa:
Manu, Crachat, Zito, André Gonçalo (João Olavo 67’), Hugo Amado, Alhassane Souradj, Rui Pereira, Leo Teixeira (Ruben 90+3’), Sarmento, Wilson e Rafa (Hugo Oliveira 77’).
Suplentes não utilizados: Manu Junior, Moura, Montenegro e Henrique
Treinador: Pedro Ilharco
Ação Disciplinar:
Amarelos: Renato 9’, Dias 48’ e Ricky 50’ (Pampilhosense); Rafa 40’ e Hugo Amado 85’ (Condeixa).
Vermelhos: Cédric 88’
Golos: Ricky 5’ (Pampilhosense); Rui Pereira 80’, Leo Teixeira 85’ e João Olavo 90+1’ (Condeixa).
Em tarde de chuva Pampilhosense e Condeixa disputavam o acesso à final da Taça da AF Coimbra, jogo que decorrerá precisamente em Pampilhosa da Serra. Era de esperar uma entretida tarde de futebol, com as duas equipas a discutirem o acesso à final da Taça. O Pampilhosense porque tinha a motivação extra de jogar em casa, e o Condeixa porque pode lutar por uma possível “dobradinha”.
Nos primeiros minutos o perigo rondou as duas balizas, primeiro para o Condeixa, aos 2’, através de um remate de longe, traiçoeiro, de Rui Pereira a obrigar Cédric a uma defesa difícil. Pouco depois, aos 5’, para o Pampilhosense, jogada que resultaria em golo. Dias na primeira tentativa atirou para defesa de Manu, na segunda ao poste e, à terceira, Ricky concluiu com êxito. A vantagem madrugadora deixava o Pampilhosense em boa posição para controlar o desafio, e foi isso que aconteceu, com o Condeixa a sentir muitas dificuldades em contrariar a organização do adversário. Só ao cair do pano do primeiro tempo e de bola parada, aos 45’, os visitantes criaram perigo com Rafa a cobrar um livre direto fazendo a bola passar muito perto da baliza do Pampilhosense.
Na segunda metade o cariz do jogo parecida levar o mesmo rumo. Os serranos a controlarem e os visitantes a tentarem encontrar argumentos para chegar à baliza do adversário. O Condeixa só voltou a criar perigo aos 70’, depois de Sarmento cruzar e João Olavo, que entrou e agitou o jogo, cabecear com perigo. O Pampilhosense respondeu ao 73’ e até introduziu a bola na baliza, por intermedio de Dias, mas o lance seria anulado por fora-de-jogo! Até que na reta final do encontro surgiu a figura de maior destaque desta equipa do Condeixa, Rui Pereira, que num pontapé forte do meio da rua, aos 80’, bateu, finalmente, Cédric e resgatou a sua equipa de um resultado negativo! O golo animou as hostes visitantes que pouco depois, aos 85’, vão consumar a cambalhota no marcador. Na sequencia de um livre lateral Sarmento cruzou e Leo Teixeira surgiu a cabecear, com a bola a sofrer um desvio em Carlos Lima e trair o guardião Cédric. O jogo estava bem encaminhado para o Condeixa carimbar a passagem à final, o que foi confirmado sobre o minuto 90. Cédric recebeu ordem de expulsão depois de defender com as mãos fora da grande área e, na cobrança do livre João Olavo rematou forte para o 3-1 final!
A equipa do Pampilhosense esteve muito perto de atingir a desejava final que será jogada em sua casa. Marcou primeiro, teve o desafio quase sempre controlado, até que apareceu Rui Pereira que, num pontapé do meio da rua, resgatou e impulsionou a sua equipa para um resultado positivo e a cambalhota no marcador nos últimos 10’ do encontro! Em suma, um bom jogo de futebol, bons apontamentos táticos das duas equipas, intensidade e emoção até final.
O trio de arbitragem teve uma boa prestação. Cátia Tavares esteve à altura do jogo.
Resultados:
Pampilhosense 1-3 Condeixa
Ricky (GDP); Rui Pereira, Leo Teixeira e João Olavo (CC)
Naval 1893 0-2 Sourense
Rui miguel e Tavares
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